A Darkmoon, Stout com cacau, e a Pratipa, India Pale Ale Inglesa, ganham embalagem 473 ml

A Darkmoon conquistou prata no International Beer Challenge 2017 (Foto: Divulgação)

A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), acaba de lançar suas primeiras cervejas artesanais em lata, em embalagens de 473 ml. Os dois primeiros rótulos que já podem ser encontrados são a Pratipa, uma India Pale Ale Inglesa com 6% de graduação alcoólica e 65,2 de IBU (amargor), e a Darkmoon - que recentemente conquistou medalha de prata numa das maiores competições cervejeiras do mundo, o International Beer Challenge, realizado em Londres, na Inglaterra. É uma Stout com 6,2% de graduação alcoólica e 34,6 de IBU que leva em sua receita nibs de cacau do sul da Bahia, onde "é produzido o mais fino cacau do Brasil, chamado de Cabruca". Conforme a cervejaria, ele é plantado na região de Ilhéus, na Mata Atlântica, e não causa desmatamento, preservando a vegetação nativa, que reúne vários exemplares de Jequitibás, Jacarandás, entre outras espécies.

A Pratinha coloca, entre suas missões, testar protótipos e desenvolver técnicas e tecnologia em um processo contínuo de inovação. Além da utilização de algas e do aquecimento solar, a cervejaria usa uma centrífuga que substitui o filtro utilizado normalmente para deixar a cerveja cristalina. Algumas empresas já utilizam esta centrífuga, mas a Pratinha se apresenta como "a primeira do país a utilizá-la antes de mandar o mosto para fermentação para o tanque (mosto quente), onde haverá a fermentação, aumentando, assim, não só o rendimento, mas a eficiência na remoção de resíduos em suspenção, conhecido como 'trub', contribuindo para a qualidade da cerveja".

Fundada em 2013 e conta com 10 receitas principais, incluindo sazonais como a Culotte de la Duchesse, uma Red Flanders maturada por um ano antes de ser engarrafada. Idealizada pelo empresário José Virgilio Braghetto, nasceu da curiosidade e do interesse dele pelo assunto ainda na década de 90, quando passou uma temporada fora do Brasil, mais especificamente da Dinamarca, onde foi apresentado ao mundo das cervejas especiais.

“Todas essas inovações são testadas em nosso Beer Hack Lab, um laboratório onde realizamos experiências com produtos e tecnologia para depois aplicarmos na linha de produção”, explica Braghetto.