Diabolici

Diabolici

A Anthony Martin é uma das maiores distribuidoras de bebidas da Bélgica e hoje faz parte de seu portfólio cervejas como: Gordon Finest, Dominus, Guinness Special Export, Bourgogne des Flandres, Brabant e Timmermans, entre outras. Além claro, desse exemplar que você recebe este mês, a Diabolici.

A Diabolici é uma Belgian Strong Golden Ale. Na aparência, amarelo dourado, brilhante e persistente formação de espuma. No aroma, notas de malte, especiarias como cravo, suave frutado vindo das frutas amarelas. O aroma mantém as mesmas características e é complementado pelo lúpulo floral em segundo plano. O teor alcoólico pronunciado, encerra na boca uma importante sensação de aquecimento que persiste até o próximo gole.

Para harmonizar

Uma bela paella! É um prato mais intenso, por isso pede uma cerveja de personalidade como esta. Além das notas semelhantes de condimentos, como açafrão, alho e temperos, especiarias e suave dulçor dos frutos do mar que se juntam da cerveja e do prato.

Kasteel Donker

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Um dos clássicos da Cervejaria Van Honsebrouck. Por três gerações, desde 1900 produzindo ales, atualmente a sede se localiza na cidade de Ingelmunster, em um castelo construído em 1075, por Robrecht de Fries, conde dos Flanders. O castelo foi construído nas ruínas de um antigo monastério, abandonado em 640. A construção atual data de 1736, com a adega, ou porão, da Idade Média. Em 1986, a família Van Honsebrouck comprou o castelo e ali estabeleceu a sede da cervejaria.

A Kasteel Donker é uma Belgian Strong Dark Ale, de coloração intensa, boa formação e estabilidade de espuma. No aroma, notas de frutas passas escuras, como ameixa e uva, além de castanhas, amêndoas e mel. O sabor acompanha o aroma acrescido de uma importante sensação alcoólica que persiste no paladar.

Para harmonizar

Uma intensa cerveja merece uma harmonização à altura: que tal manjar com ameixas secas e mel? O dulçor excessivo contrasta com o alto teor alcoólico, além de as ameixas secas escuras se assemelharam às notas da cerveja, que também trazem frutas escuras passas, notas vinificadas, de mel e candy sugar. É para aproveitar aos poucos!

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Bucking Black Sheep

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A Cervejaria Dead Frog é canadense e está pela primeira vez no Brasil. Antes, seu nome era Backwoods Brewing Company, mas decidiram mudá-lo para o atual, que em português quer dizer Sapo Morto, com o intuito de que seus consumidores lembrassem mais de sua marca. A cervejaria também é engajada com a sustentabilidade e defende o uso da reciclagem sempre sob o slogan: Save the frogs. Recycle!

A Bucking Black Sheep é uma Black India Pale Ale, estilo novo por aqui no CluBeer! Muito se engana quem acredita que é uma cerveja pesada. Apesar de unir a tosta e o amargor, é uma cerveja de bom drinkability, álcool médio e corpo leve. Na aparência, boa persistência de espuma, coloração negra. No aroma, notas tostadas do malte em equilíbrio com a citricidade do lúpulo. No primeiro gole, a primeira percepção é a da tosta seguida do amargor. Uma bela cerveja!

Para harmonizar

Linguiças aceboladas. E se quiser incluir um pão de baguete não tem problema. As notas tostadas se assemelham, além de o amargor contrastar o umami da carne e gordura média do prato. Para quem não sabe, o umami é o quinto gosto básico reconhecido pelo paladar, encontrado em diversos alimentos, como carnes, peixes, queijos, cogumelos e tomate.

Oakshire Original

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Iniciando as atividades em outubro de 2006, a Oakshire Brewing é fruto da sociedade dos irmãos Jeff e Chris Althouse. De hobby passou a ser uma das cervejarias mais premiadas do noroeste do Pacífico, em Eugene, Oregon (EUA). Essa cerveja tem um lugar especial no coração da Cervejaria Oakshire: foi a primeira a ser fabricada por eles. O nome da cervejaria representa os nossos valores fundamentais: Força; Independência, que alimenta a inovação; e Comunidade, recordando o lugar que ocupam dentro do todo.

A Oakshire Original é uma American Amber Ale. De coloração âmbar escuro, boa formação e estabilidade de espuma. No aroma, notas de malte remetendo ao caramelo, biscoito, pão e toffee, além do frescor do lúpulo cítrico, resinoso. O sabor acompanha o aroma, acrescido de pronunciado amargor que persiste no retrogosto.

Para harmonizar

Kibe frito. A fritura contrasta com o amargor da cerveja, além de as notas mais adocicadas serem semelhantes. E, cá pra nós, uma porção de kibes fritos com uma Amber Ale ao lado dispensa muita explicação, né?

Madalena Bohemian Pilsener

Madalena-Bohemian-Pilsener

Fundada em janeiro de 2012, em Santo André (SP), a Cervejaria Premium Paulista (CEPP) tem como atributo principal a qualidade de suas cervejas, conhecidas pelo nome de Madalena e elaboradas com receitas artesanais, utilizando tecnologia de ponta e uma infraestrutura bastante moderna do mercado.

Sendo uma Bohemian Pilsener, essa cerveja é um clássico do estilo alemão. De coloração amarelo dourado, brilhante e de boa formação de espuma. No aroma, notas de pão, biscoito e suave floral. O sabor acompanha o aroma e ainda persiste no retrogosto um amargor fino e elegante.

Para harmonizar

Pensamos em um prato bastante simples: filé de frango grelhado com legumes salteados na manteiga. Ambos são leves, além de o fino amargor contrastar com a suave manteiga do preparo. Não vai pesar no paladar, e você terá uma deliciosa experiência!

Insana Witbier

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Três amigos, a paixão por cerveja e um ideal comum. Essa foi a fórmula que deu origem à Cerveja Insana, criada por Pedro Reis, Evandro Marini e Francelo Carrero, sócios cervejeiros que, há 8 anos, começaram a desenvolver a bebida para consumo próprio e de familiares. Com o passar do tempo, os amigos começaram a apreciar as cervejas e assim surgiu a ideia de transformar o hobby em negócio. Considerados por muitos como insanos por querer produzir cervejas diferenciadas no interior do Paraná, mantiveram o desejo de produzir cervejas de alta qualidade.

Sob o estilo Belgian Witbier, a Insana Witbier é uma cerveja de coloração amarelo claro, turva, de boa formação e excelente persistência de espuma, típicas das cervejas de trigo. No aroma, notas cítricas, sementes de coentro e malte, lembrando grãos. O sabor acompanha o aroma, acrescido de uma refrescância agradável e que pede um segundo gole.

Para harmonizar

Que tal uma salada árabe Fatuch? Bastante leve, ideal para dias de calor, ela combina superbem com essa cerveja também suave e delicada. O pão sírio, que acompanha, se assemelha às notas de pão vindas do malte, além da hortelã intensificar a refrescância da cerveja.

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De Ranke Guldenberg

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Assim como muitas cervejarias belgas, a cervejaria De Ranke foi criada como um hobby por dois amigos (Nino Bacelle e Guido Devos) que aos finais de semana alugavam uma antiga instalação cervejeira para produzir o que alguns consideram as melhores cervejas “especiais” da Bélgica, ou seja, cervejas sem estilos descritos nos guias internacionais. Somente nos últimos anos que a De Ranke deixou essa locação, e passou a produzir em suas próprias instalações. Desde então, tem adquiridos prêmios importantes do meio e notas muito altas no ratebeer.com, o maior ranking de cervejas do mundo!

A Guldenberg é uma Belgian Tripel que dispensa grandes explanações! Bastante imponente, apresenta uma coloração âmbar claro, suave turbidez e excelente formação de espuma. No aroma, notas de especiarias, leve frutado como frutas amarelas e brancas e suave herbal do lúpulo. O sabor acompanha o aroma, além da importante sensação de aquecimento vinda do 8% de álcool e o amargor pronunciado no aftertaste que a tornam complexa, intensa e extremamente aromática.

Para harmonizar

Que tal bacalhau ao forno? Por ser um peixe mais gorduroso e envolver bastante azeite na receita, ele se encaixa perfeitamente a essa cerveja, equilibrando amargor, doçura e carbonatação à intensa gordura do prato. É para esperar o Bom Velhinho em grande estilo!

Bierland Bock

Bierland-Bock

A Bierland surgiu da iniciativa de três sócios e foi inaugurada em agosto de 2003. Seu nome, cuja tradução é "Terra da Cerveja" é uma homenagem a Blumenau, cidade onde está localizada. Com a capacidade inicial instalada de 20.000 litros, começou produzindo 2 tipos de chope. Com a capacidade produtiva ampliada, colocou em funcionamento a partir do segundo semestre de 2009 sua linha de engarrafamento, oferecendo ao mercado a linha de cervejas Bierland. A partir do ano de 2011, a cervejaria iniciou a participação em concursos internacionais de avaliação de cerveja.

Sazonal, a Bierland Bock apresenta uma cor negra, brilhante e ótima formação de espuma. No aroma, notas de chocolate, café, malte torrado e um suave aroma de frutas secas escuras, como tâmaras, além de nozes, toffee e avelãs. O sabor acompanha o aroma, e equilibra a doçura e o torrado do malte. Não é à toa que levou a medalha de ouro no World Beer Awards, no ano passado e bronze esse ano, na South Beer Cup, dois importantes eventos no cenário cervejeiro.

Para harmonizar

O nosso tão esperado chocotone! As notas de semelhança de chocolate, toffee, caramelo e malte torrado se intensificam tornando os dois ainda mais gostosos se consumidos separadamente.

Riegele Weiss

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A Riegele é cervejaria alemã da cidade bávara de Augsburg e tem o apelido da Cervejaria do “Cavalo de Ouro”. Apesar de ter sido oficialmente fundada em 1884 por Sebastian Riegele, as origens da fábrica remontam ao ano de 1386, ocasião em que Augsburg era um importante centro comercial da Europa.

Tratar a cerveja com paixão sempre foi o lema e a motivação deles. Por isso, levam sempre em consideração o compromisso incondicional com a qualidade e uma atitude positiva perante a vida que caracteriza toda a tripulação da Cervejaria.

Bastante refrescante, a Riegele Weiss apresenta coloração amarela turva, boa estabilidade e formação de espuma. No aroma, notas de especiarias, frutas brancas como maçã, pera e banana, além do característico cravo. O sabor acompanha o aroma, complementado por um sutil fermento. A carbonatação é intensa e típica do estilo desta cerveja de trigo.

Para harmonizar

Que tal rabanadas? As notas de cravo, canela e especiarias se assemelham às da cerveja, além da alta carbonatação contrastar com a gordura da fritura, deixando o prato mais leve e saboroso.

Hasen Extra Export

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Hasen-Bräu é uma cervejaria alemã com mais de 500 anos de tradição em trazer o melhor da produção de cervejas. Atualmente, reformulou toda sua fábrica para dar continuidade a esse processo, com atuação de tecnologia aliada a qualidade.

Sob o estilo Dortmunder Export, a Hasen Extra Export apresenta coloração amarelo palha, levemente turva, boa formação de espuma e média estabilidade. No aroma, notas de cereais, malte e lúpulo de perfil floral. O sabor acompanha o aroma, bastante refrescante. Fácil de beber, essa cerveja tem ótimo drinkability. Apenas como curiosidade: o termo “export” é uma designação fiscal da Europa − é preciso usar essa nomenclatura em cervejas Lagers claras com teor alcoólico superior a 5% e que serão mandadas para fora.

Para harmonizar

Um prato leve, para que não sobressaia à cerveja. Pensando nisso, nossa dica é um prato típico natalino: peru assado. Ambos são leves, assim como a pouca gordura que a carne da ave apresenta e o perfil mais maltado da cerveja combate são um bom casamento para a ceia de Natal.

Waterloo 8

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A Cervejaria Brasserie Du Bocq foi criada em 1858 por Martin Belot e, após 6 gerações, ainda pertence à família Belot. Está localizada na turística cidade de Condroz e fabrica cervejas utilizando o processo tradicional das Ales, com a segunda fermentação na garrafa.

A Waterloo 8 é uma Belgian Dubbel que apresenta 8,5% de teor alcoólico, carbonatação moderada e excelente “drinkability”. No aroma, açúcar mascavo, uvas passas e ameixas secas, que lhe conferem uma coloração mais negra e boa formação e estabilidade de espuma. No sabor nota-se presença suave de chocolate, frutado e condimento. É bem equilibrada, não é excessivamente doce e é uma excelente opção para os dias de temperaturas mais amenas e com doces a base de chocolate ou creme.

Para harmonizar

Uma deliciosa torta holandesa. Notas de chocolate em semelhança, além de açúcar mascavo que complementam o sabor do doce. O álcool pronunciado contrasta com o dulçor do creme. Uma explosão de sabor. Quem disse que doce e cerveja não combinam?

Worthy Imperial IPA

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Recentemente chegada ao Brasil, a Worthy Brewing é uma cervejaria que faz jus ao país de origem. Tipicamente norte-americana, do estado de Oregon, ela se destaca pelas receitas intensas e marcantes. Com uma linha bastante interessante em latas e garrafas, ainda se destaca pela produção própria de lúpulos, colhidos pouco antes de serem usados.

A Worthy Imperial IPA é uma cerveja bem lupulada e com o equilíbrio perfeito entre o dulçor do malte, remetendo a caramelo, cereais, pinho e mel, com o amargor intenso e pronunciado que persiste no retrogosto. O álcool, bem inserido, completa a experiência sensorial desta cerveja.

Para harmonizar

Polentas fritas com parmesão e bacon. Nessa combinação há equilíbrio de forças, pois ambos são potentes, a gordura da fritura e carne são contrastadas com o amargor e alto teor alcoólico, além do salgado do parmesão equilibrar a doçura do malte. Por fim, a semelhança de doçura, tanto da polenta quanto da cerveja, torna a pedida muito deliciosa e marcante.

Bierland English Pale Ale

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A Bierland surgiu da iniciativa de três sócios e foi inaugurada em agosto de 2003. Seu nome, cuja tradução é "Terra da Cerveja", é uma homenagem a Blumenau, cidade onde está localizada. Com a capacidade inicial instalada de 20.000 litros, começou produzindo dois tipos de chope. Com a capacidade produtiva ampliada, colocou em funcionamento a partir do segundo semestre de 2009 sua linha de engarrafamento, oferecendo ao mercado a linha de cervejas Bierland. Em 2011, a cervejaria iniciou a participação em concursos internacionais de avaliação de cerveja. No mesmo ano foram recebidas duas medalhas no Australian International Beer Awards, três na Copa Cervezas de América e uma no European Beer Star.

De roupa e receita nova, a Bierland English Pale Ale é uma das sacadas da Cervejaria. Sob o estilo inglês, ela se destaca pela presença de malte em perfeito equilíbrio com as notas herbáceas e o terroso dos lúpulos ingleses, conferindo notas de dulçor, frutado, final seco e carbonatação refrescante, que facilita o próximo gole. Para dias de calor, é uma excelente pedida. Em 2014, levou medalha de prata na categoria “English Ale” na South Beer Cup.

Para harmonizar

Fusilli ao funghi. Motivos simples: notas de dulçor e terrosas em similaridade com o cogumelo e a massa, além do suave maltado da cerveja competir com a picância do funghi.

Anchor Spring Ale

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A Anchor surgiu em 1849, graças ao alemão recém-chegado aos Estados Unidos Gottlieb Brekle, que comprou um antigo sallon − bar típico do Velho Oeste americano − e o transformou em cervejaria. Enquanto ainda ganhava força e fidelizava consumidores, muitos foram os percalços que enfrentou: incêndio, morte do mestre-cervejeiro e do seu substituto, terremoto e então a Lei Proibitória em 1920, a conhecida Lei Seca.

Ao final da lei, em 1933, recomeça a produção da Steam Beer. Em 1965, Fritz Maytag, um jovem recém-graduado escuta a conversa de trabalhadores da Anchor sobre a iminente falência da cervejaria e decide comprar 51% das ações e dar mais fôlego à empreitada.

A empresa é considerada por muitos como uma das principais responsáveis pelo renascimento do movimento cervejeiro nos EUA e pela posterior explosão de consumo das cervejas artesanais por lá. Um produtor considerado icônico, a cervejaria está na Califórnia, sob novo comando, e com a produção a pleno vapor.

A Anchor Spring Ale é uma Saison que se destaca pela harmonia de condimentos, especiarias e lúpulo em segundo plano. Com uma boa formação e estabilidade de espuma, apresenta, tanto no aroma quanto no sabor, notas frutadas de frutas amarelas e brancas, especiarias e condimentos, além do amargor suave, que arremata a receita. Para complementar tamanha complexidade aromática, a presença de cravo e picantes graças à levedura, ainda foram utilizados três ingredientes californianos: capim limão, casca de limão e gengibre. Além de refrescante, é super saborosa.

Para harmonizar

Rolinho primavera. A gordura da fritura contrasta com a alta carbonatação e álcool da cerveja, permitindo uma próxima mordida sem pesar no paladar. Além disso, ambos têm notas de dulçor vindo do malte na cerveja e nos legumes do rolinho, intensificando as suas semelhanças.

Juan Caloto Wild West IPA

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A Juan Caloto é uma cervejaria paulista que nasceu nas panelas em 2010 e somente em 2014 o sonho virou negócio graças a um financiamento coletivo via Social Beers. Produzida na Cervejaria Blondine, de Jundiaí (SP), que tem como um de seus pilares atender às cervejarias ciganas, oferecendo toda a estrutura de maquinários para a produção, envase e abastecimento do mercado nacional.

A estrela deste mês é a Juan Caloto Wild West, uma India Pale Ale para nenhum apaixonado por lúpulo colocar defeito. Com uma boa formação de espuma e estabilidade, essa cerveja apresenta o equilíbrio entre o dulçor do malte, remetendo a caramelo, cereais, mel, com o amargor do lúpulo, conferindo uma cerveja de personalidade, bom drinkability e bastante refrescante.

Para harmonizar

Um prato tão marcante como a cerveja: bisteca de porco. As notas adocicadas do preparo da carne se assemelham às da cerveja, intensificando seus pontos em comum. Como contraste, podemos dizer que a gordura do prato contrapõe com o amargor e álcool pronunciados da cerveja, agindo como um agente de limpeza na boca e permitindo a próxima garfada.

Damm Inedit

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Inaugurada em 1876 por August Kuentzmann Damm, emigrante da Alsácia (França), a cervejaria S.A Damm tem crescido ao longo dos anos e conquistado o mercado internacional com a linha Damm, dentre elas a Inedit, que nos deixa apaixonados pelo sabor refrescante e agradável, como também pelo seu visual requintado e gracioso.

Um dos melhores exemplares do mercado, a Damm Inedit Witbier é um composto de maltes de cevada e trigo, aromatizada com lúpulos e especiarias como coentro, casca de laranja e alcaçuz. No sabor, notas de frutado e floral, textura cremosa e muita refrescância. Bem carbonatada, apresenta uma boa formação de espuma. Tanto aroma quanto sabor são suavemente cítricos e secos. Refrescante, frisante, frutada, com notas condimentadas. Conta com uma segunda fermentação na garrafa, processo que auxilia a completar o sabor.

Para harmonizar

Sushi de salmão. Tanto a cerveja quanto o prato são leves, e um não sobressai ao outro, proporcionando uma harmonia entre os sabores. A suave carbonatação contrasta com a também delicada gordura do peixe. Para completar, a citricidade da cerveja age como um tempero e a picância suave do coentro, complementa o sabor.

Hopus

Hopus

Produzida pela Cervejaria Brasserie Lefebvre, na Bélgica, região de Brabant. Em 1916 a fábrica foi desmantelada durante a ocupação alemã. Em 1921, logo depois da guerra, Auguste Lefebvre, filho de Jules, mudou as instalações da antiga fábrica para um planície na mesma vizinhança, a fim de evitar as enchentes anuais do rio local.

Uma das estrelas recentes da Brasserie Lefèbvre, a Hopus é um Belgian India Pale Ale, e segue a receita de uma Belgian Ale com maior presença de amargor e aroma de lúpulo. Essa é uma tendência recente na Bélgica e teve como uma das principais razões o interesse do mercado americano por cervejas com maior protagonismo no lúpulo.

Para harmonizar

Batata rösti recheada com bacon e cheddar. A intensa gordura é contraposta com o amargor e o álcool pronunciados da cerveja, limpando o paladar. O lúpulo também pode servir de complementação para o prato, sendo um temperinho a mais.

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St Martin Tripel

St Martin Tripel

Brasserie De Brunehaut foi fundada em 1890 na aldeia de mesmo nome na Bélgica. Brunehaut é o nome da estrada pavimentada romana que corre entre Amiens – França, até Colônia, na Alemanha.

Em 1990, por seu 100º aniversário, a cervejaria se mudou para novas instalações para permitir que o mestre-cervejeiro pudesse perpetuar a tradição centenária em novos equipamentos mais modernos, trazendo para o mercado rótulos ainda melhores e consagrando a escola belga ainda mais na excelência das cervejas.

A St Martin Tripel é uma Belgian Tripel, estilo belga que apesar de bastante complexo, é uma boa pedida para dias mais quentes. De coloração intensa, boa formação e estabilidade de espuma, levemente turva. No aroma e sabor, malte, casca de pão, frutas brancas, especiarias, suave terroso e amargor proeminente, que permanece no retrogosto complementando a potência alcoólica, que oferece uma contínua sensação de aquecimento.

Para harmonizar

Spaghetti a carbonara. Ambos são pratos potentes, equilibrando as forças. A gordura intensa do prato por conta do bacon, azeite e o ovo contrastam com o álcool pronunciado da cerveja, facilitando para a próxima garfada.

Adnams Bodebrown Curitiba Pale Ale

Adnams Bodebrown Curitiba Pale Ale

Desde 1872, a Adnams é uma cervejaria regional inglesa. Alguns dizem que suas as raízes remontem a 1396. Localiza-se em Southwood, pequena vila de pescadores no condado de Suffolk, extremo leste do país. Além de produzir as típicas cervejas inglesas, a Adnams é famosa por uísque, gim e vodca.

Primeira cervejaria escola do país, a Bodebrown foi fundada em 2009, pelo pernambucano Samuel Cavalcanti e pela paranaense Andrea Cordeiro Pinto e já acumulou em seu currículo: o título de Bicampeã Brasileira do Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau, Santa Catarina, 2013 e 2014. Melhor Cervejaria do IPA DAY, Ribeirão Preto, São Paulo em 2014. Medalha de Platina no Mondial de La Bière do Rio de Janeiro com Montfort Rye Ipa Draft – 2014. Medalha de Ouro no Mondial de La Bière do Rio de Janeiro com Hoptoberfest Equinoffx – 2014. Quatro Medalhas de Ouro no Mondial de La Bière do Rio de Janeiro, para Hop-Weiss, Tripel Montfort, Black Rye IPA e Stone/Bodebrown – 2013. Dispensa grandes explicações, né?

Fruto de uma produção colaborativa entre a cervejaria curitibana Bodebrown e a inglesa Adnams, a cerveja foi criada inicialmente no ano de 2014, especialmente para o período da Copa do Mundo, com produção na cidade Southwold. Foi vendida durante a competição em mais de 900 pubs na terra da rainha, pertencentes ao grupo JD Wetherspoon.

A Adnams Bodebrown Curitiba Pale Ale é uma American Pale Ale, feita com malte de centeio e em média de 55 de IBU (índice de amargor). Em sua receita, foi inserida pimenta rosa, que complementa o seco e frutado influente da escola americana produzido pelo dry-hopping dos lúpulos Centenial, Eldorado e Amarillo. Ou seja, uma explosão de amargor e aromas que a torna um dos melhores exemplares colaborativos já feitos até hoje.

Para harmonizar

Costelinha de porco. Pela intensidade de ambos, pelo álcool e amargor pronunciados contrastarem com a gordura da carne e por fim, pela complementação da pimenta rosa da cerveja na carne de costela, que combina superbem.

Heilige Pilsen

Heilige Pilsen

Com sede em Santa Cruz do Sul (RS), a Cervejaria Heilige foi fundada em 2010, com o objetivo de produzir cervejas artesanais em garrafa em diversos estilos, seguindo a Reinheitsgebot, a tão conhecida Lei da Pureza de 1516. Heilige significa santa em alemão e, além de uma homenagem à cidade, mostra o quão sagrado consideram aquilo que fazem. Como eles mesmos dizem: “Sagrada seja a cerveja que nos permite compartilhar de grandes momentos. Ein Prosit Heilige! Em nome da água, do malte, do lúpulo e da levedura. Amém”.

A Heilige Pilsen é uma German Pils, tipo estilo alemão. De coloração clara, límpida, boa formação e estabilidade de espuma. No aroma, notas de pão fresco, malte e lúpulo. O sabor acompanha o aroma, persistindo um amargor delicado, floral e refrescante.

Para harmonizar

Pratos leves para que não sobressaiam a essa excelente cerveja: filé de pescada branca com azeitona verdes. Em se tratando de equilíbrio de forças, ambos são leves, ótimos para dias mais quentes. A presença do lúpulo na cerveja pode servir também como um “tempero” especial ao prato, tornando a experiência ainda mais saborosa.