Cervejaria Júpiter leva duas novidades para o Slow Brew 2019

A Cabeça de Melão é clara, turva, com melão evidente já no primeiro gole, agregado ao sabor lupulado e tropical de uma New England (Foto: Divulgação)

A Cervejaria Júpiter preparou duas novidades para quem for ao Slow Brew Brasil no sábado, dia 7 de dezembro. São duas colaborativas "cheias de personalidade". A Júpiter fecha o ano com o número de 40 receitas produzidas ao longo de seus seis anos de vida, completados em julho de 2019.

Entre as novidades do festival está a Cabeça de Melão, a primeira colaborativa da Júpiter e Wot (What's On Tap, brewpub inaugurado há um ano no Itaim, na capital paulista). Trata-se de uma New England APA bem turva, que leva bastante fruta para dar o quê tropical e refrescante, característicos do estilo, que geralmente é conquistado com lúpulos.

Foram escolhidos três ingredientes da família das curcubitáceas: melão, pepino (ambos em maior quantidade) e melancia para compor a receita, que ainda conta com o lúpulo Hull Melon para reforçar as frutas.

A Cabeça de Melão é clara, turva, com melão evidente já no primeiro gole, agregado ao sabor lupulado e tropical de uma New England.

O sócio fundador e mestre cervejeiro da Júpiter, David Michelsohn, comenta:

"O pepino quando fermenta costuma dar características de melão e foi o que conseguimos nesta cerveja que é muito fresca e saborosa."

A outra novidade, desenvolvida especialmente para o Slow Brew, é a Cookie, uma wheat wine, feita em colaboração com a Cervejaria Nacional, antiga parceira da Júpiter na produção de cervejas artesanais.

"Usamos na Cookie a técnica do Cold Match, que deixa uma parte dos maltes mais especiais e escuros em água fria na véspera da brassagem para extrair todos os aromas e sabores, mas não acidez, açúcar e outros elementos do malte", comenta Michelsohn.

O resultado no copo é uma cerveja mais leve e menos encorpada, fácil de beber, mas com uma carga sensorial potente. O aroma é doce, mas o sabor não, portanto ela não é enjoativa.

Para a produção foram escolhidos maltes que trazem um caráter de biscoito, toque leve de toffee. O lúpulo usado é o Experimental 472, que puxa para coco e baunilha, com adição de avelã e baunilha.

A Tap list da Júpiter no Slow Brew contará ainda com a APA, a primeira receita da marca já reconhecida como um clássico paulistano, a IPA e a Tanger, a witbier feita com casca tangerina e especiarias, que retorna para matar as sede dos brejeiros.