A façanha de uma duquesa na Copa

Pratinha se consagrou na Copa Cervezas de América 2018 com a Culotte de la Duchesse

Red Flanders rendeu à cervejaria de Ribeirão Preto o título de Melhor Cerveja das Américas (Foto: Divulgação)

Entre a sua fundação, em 2015, noticiada pela Beer Art ("Nasce uma cervejaria com obsessão pela tecnologia"), e o momento em que se torna assunto em grupos de WhatsApp com a sua cerveja instantânea, a cervejaria Pratinha guarda uma façanha internacional. A marca de Ribeirão Preto (SP), em sua primeira participação na Copa Cervezas de América, em 2018, se consagrou com a "Melhor Cerveja das Américas". Enquanto prepara as inscrições para a edição 2019 (o prazo vai até 28 de junho), o fundador da Pratinha, José Virgílio Braghetto, relembra a importância da participação no concurso e fala sobre curiosa estrela da façanha.

"A Copa está entre os principais eventos cervejeiros do mundo, graças à credibilidade dos organizadores e dos jurados", observa. "A gente avalia muito o concurso em que a gente vai participar a partir desses critérios."

Desbancando concorrentes em todo o mapa entre a Argentina e o Canadá, a Melhor Cerveja das Américas em 2018 se chama Culotte de la Duchesse (em português, "calcinha da duquesa"). Inspirada na escola belga, é uma cerveja complexa, que descansou por um ano com chips de carvalho húngaro de tosta média e foi fermentada por uma mistura de leveduras e bactérias selvagens. Essa Sour (Oud Bruin/Red Flanders, 6,5% de teor alcoólico) rica em sabores e aromas de frutas vermelhas, com acidez equilibrada, nuances de tosta e da madeira usada na maturação, com toques de baunilha e coco, é lançada somente uma vez no ano e com produção extremamente limitada.

Entre as cervejarias, a Pratinha também se destacou, ficando em segundo lugar no geral, atrás apenas da mineira Wäls, da Ambev.

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Cerveja é sazonal e de produção limitada (Foto: Divulgação)