Brasil é 1º no ranking mundial de crescimento das compras online
/Com 20,73% ao ano, país apresenta expansão quase duas vezes superior à média mundial
Atualizada, 4/8/2022, 9:20
Com a pandemia e as lojas físicas fechadas, as vendas online cresceram significativamente em todos os países do mundo. A surpresa é que especialmente no Brasil o aumento foi ainda mais significativo. O país que lidera o ranking de crescimento das vendas online, com 22,2% no ano de 2022, e um crescimento estimado de 20,73% ao ano, entre 2022 e 2025. É o que revela um estudo divulgado pela CupomValido.com.br, plataforma de cupons de descontos online, com dados da Statista sobre as vendas no e-commerce.
De acordo com o estudo, o Brasil apresenta uma expectativa de crescimento quase duas vezes maior do que a média mundial (11,35%), e acima até de países como o Japão (14,7%), o Estados Unidos (14,55%) e a França (11,68%).
Por que o e-commerce no Brasil cresce tanto
Dois fatores foram cruciais para influenciar o forte crescimento das vendas online no Brasil.
A pandemia é um dos primeiros fatores, pois com as lojas físicas fechadas, fez com que diversos brasileiros passassem a realizar sua primeira compra online. Ao encontrar facilidade na compra, métodos de pagamento instantâneos (como o PIX), e entregas rápidas (diversas lojas com entregas em 1 dia útil), muitos deles se tornaram consumidores recorrentes.
Um segundo fator, é que o índice de penetração de compras online, ainda é relativamente baixo no Brasil.
Segundo a pesquisa, no Reino Unido, 84% das pessoas realizaram pelo menos uma compra nos últimos 12 meses. Nos Estados Unidos e no Japão, em ambos os países a taxa foi de 77%. E na Alemanha, foi de 74%.
Como boa parte da população, principalmente destes países desenvolvidos, já realiza frequentemente compras online, a taxa de crescimento em potencial tende a ser menor nos próximos anos.
Em contrapartida, no caso do Brasil, apenas 49% da população realizou ao menos uma compra online no último ano. Isto explica o potencial significativo de crescimento que o Brasil ainda tem, ao comparar com os outros países.