Brassagem colaborativa é confraternização

Ritual acontece normalmente em fábricas, e o Festival Brasileiro da Cerveja também teve

Na Das Bier, está em preparação uma kölsch com centeio, em um trabalho conjunto com a Bodebrown e com a Morada Cia. Etílica. (Foto: Ricardo Jaeger)

Luís Celso Jr

Blumenau

O termo brassagem colaborativa está cada vez mais em voga no universo das cervejas artesanais no Brasil. Trata-se da união de cervejeiros para, juntos, fazerem uma cerveja. Acontece normalmente em fábricas. E o Festival Brasileiro da Cerveja também teve.

Na verdade, foram duas. A primeira na quinta-feira, 13, ocorreu na cervejaria Bierland, em Blumenau, entre seus proprietários e cervejeiros da Argentina, da cervejaria Antares. É uma American Pale Ale com lúpulo da Patagônia e guaraná. O segundo ocorre nesta sexta-feira, 14, na Das Bier, em Gaspar, município próprio, entre o pessoal da cervejaria, Bodebrown e Morada Cia. Etílica. É uma Roggen Kölsch (com centeio no lugar do trigo).

Em ambos os casos diversos outros cervejeiros - proprietários de cervejarias, sommeliers, fãs e amigos, empresários do setor, etc - de várias partes do país estiveram presentes. O que faz desse tipo de evento uma grande confraternização. Merecida, aliás, para quem veio ao Festival trabalhar e muito.