Küd exporta suas cervejas para Angola

Cervejaria mineira fecha o primeiro contrato de exportação para a África

Mercado angolano começa a conhecer as cervejas da marca mineira (Foto: Divulgação)

As cervejas da Küd, de Nova Lima (MG), atravessaram o oceano Atlântico e chegaram a Luanda, Angola. A Küd acaba de fechar o primeiro contrato de exportação para aquele país. Passa a fornecer seus produtos nesse mercado africano, que se inicia na cultura de cervejas artesanais.

Bruno Parreiras, diretor da Küd, explica que as vendas foram feitas a Cervejaria Puro Malte, restaurante que está levando para o país africano um hábito já consolidado no Brasil. Inicialmente, foram exportadas as marcas Yellow Ledbetter (German Pilsner), Tangerine (Witbier), God Save the Queen (English Pale Ale), Kashmir (India Pale Ale) e Cretin Hop (Session India Pale Ale), alguns dos rótulos mais festejados da cervejaria mineira.

“A internacionalização da nossa empresa é consequência da recente expansão da nossa fábrica em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, com a inauguração de uma unidade de brassagem de 2.500 litros, aumentando quase dez vezes sua capacidade. Com isso, mais a instalação de novos tanques de fermentação, empresa dobrou o volume total da sua produção de cervejas especiais, para 30 mil litros/mês”, ressalta Parreiras.

Estabelecimento Cervejaria Puro Malte, em Luanda, recebeu as cervejas artesanais mineiras (Foto: Divulgação)

O objetivo da Küd, agora, é fazer com que a cervejaria seja conhecida também no além-mar pela qualidade da tradicional linha de bebidas e também dos lançamentos especiais que realiza, periodicamente:

“A ideia é levar aos angolanos a mesma percepção que os nossos exigentes clientes no Brasil têm dos nossos produtos, sempre novas sensações inspiradas no nosso lema ‘cerveja e rock’n roll.”

A África é o mercado de cerveja que mais cresce em todo o mundo, devido à urbanização, aos salários progressivamente mais altos e a uma população em idade ativa em crescimento. Angola é um dos países que devem registrar maior índice no continente: espera-se que o volume de venda de cervejas suba 5% até 2020.