Green Mining recolhe 500 toneladas de embalagens no 1º ano

Startup de logística reversa inteligente recupera resíduos e encaminha à reciclagem ou reuso

Equipe da Green Mining durante a festa de 1 ano da startup (Foto: Green Mining/Divulgação)

Com propósito ambiental, social e econômico, a Green Mining celebra um ano de ação de logística reversa inteligente, mostrando que assumiu a responsabilidade de solucionar um dos problemas relacionados ao descarte de embalagens pós consumo. Coletou 500 toneladas de resíduos, principalmente vidro, e evitou a emissão de mais de 83 mil quilos de CO2 desde o início da ação, em novembro do ano passado.

Rodrigo Oliveira, presidente da startup, afirma:

"Tudo que temos conquistado é graças aos nossos funcionários, parceiros, clientes e amigos que acreditam no nosso projeto e se dedicam, de corpo e alma, para a preservação do meio ambiente. É difícil encontrar palavras para descrever o orgulho que sentimos com os resultados que alcançamos. Este é só o começo, o primeiro ano de muitas realizações que estão por vir.”

Ao coletar grande quantidade de recicláveis com eficiência de custo, a Green Mining tem garantindo, também, respeito à mão de obra empregada ao capacitar e contratar 30 funcionários, entre eles ex-catadores que já trabalhavam com reciclagem de maneira informal.

A ação, que consiste no processo de coleta de embalagens em bares e restaurantes, é feita de maneira ambientalmente correta, por meio de triciclos e sem emissão de gás carbônico, encaminhando todo o material à reciclagem ou reutilização, evitando que os resíduos sejam descartados em aterros. Por meio de um aplicativo, criado pela própria startup, é possível obter informações como data e local da coleta, quilos e destinação dos recicláveis.

"Com o nosso sistema, que utiliza tecnologia Blockchain, fazemos o mapeamento dos pontos de maior geração de resíduos e escolhemos o próximo endereço para a instalação de uma central de recebimento denominada HUB, local de armazenamento de todo o material coletado nas imediações. Na sequência, os resíduos são enviados às usinas e empresas de reciclagem, devolvendo as embalagens ao ciclo de produção”, explica Rodrigo Oliveira.

Com HUBs em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, totalizando 17, em 2020 a ação deve chegar em mais estados do país, alcançando a meta de 100 HUBs.

Além de ter fechado 10 parcerias e acordos nacionais e internacionais nos últimos meses, a Green Mining venceu a Climate Ventures - maior competição de ideias em negócios verdes do país - e representou o Brasil na final global que aconteceu em Amsterdã (Holanda). Já em Nova York (Estados Unidos), no evento Super Demo Day que ocorreu na sede global da AB InBev, a startup apresentou os resultados para investidores, organizações e associações de alto impacto.

Na Sardenha (Itália), Rodrigo Oliveira mostrou os números da Green Mining no 17º Simpósio Internacional de Gestão de Resíduos -- um dos principais fóruns de resíduos sólidos da Europa. Em Bruxelas (Bélgica), durante a Conferência Internacional de Cooperação Urbana (International Urban Cooperation -- IUC), promovida pela União Europeia, assinou uma carta de intenções com uma agência de desenvolvimento regional da Polônia, que já é a parceira do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (CIOESTE).