La Trappe Jubilaris (CluBeer nov/14)
/A La Trappe é produzida no monastério de “Onze Lieve Vrouw van Koningshoeven” na província de North Brabant onde, desde 1884, os monges vêm produzindo cerveja utilizando métodos tradicionais. O monastério foi fundado em 1881, por uma ordem trapista refugiada da França, e foi construído em uma pequena região silvestre, rodeada de pequenas fazendas e criações de ovelhas. Para conseguirem se manter, os monges começaram a recuperar e cultivar a terra pobre de Koningshoeven. Para complementar a renda e poderem se sustentar, o monge superior Nivard Schweykart decidiu começar a produzir cerveja.
Este seria o começo da única cervejaria trapista holandesa e que hoje é a fonte de renda mais importante do monastério. Os monges trapistas já não trabalham mais na produção, mas continuam de olhos atentos em todo o processo e são os proprietários da marca registrada La Trappe. Somente se a cerveja é realmente produzida em um monastério trapista ela pode ser chamada de cerveja trapista. Uma garantia de autenticidade, técnica e tradição.
A receita criada pelos monges trapistas proporciona o prazer da tradicional cerveja La Trappe por mais de cem anos. Um método que não requer nada além de ingredientes puros e naturais: lúpulo, cevada, fermento e água, da fonte de Koningshoeven. A fermentação ocorre utilizando uma espécie de fermento que é mais ativo em temperaturas entre 18 e 20˚C. Depois, a cerveja é engarrafada, e o processo de fermentação continua dentro da própria garrafa. Tanto o sabor quanto o aroma continuam evoluindo, durante todo o tempo.
Feita para comemorar os 25 anos de serviço do abade Dom Bernardus, a La Trappe lançou a Jubilaris, que nada mais é que um blend da Dubbel e da Isid'or, cervejas favoritas do abade. Ela é uma cerveja âmbar, de 6% de álcool, com destaque para aromas caramelados e frutados, além de um sutil amargor que se une ao amargor. Com boa formação e média persistência, apresenta leve turbidez.
Para harmonizar
Risoto funghi. As notas adocicadas e terrosas do cogumelo se assemelham às da cerveja, que apesar de bastante complexa, o teor alcoólico não é pronunciado, o que não compromete o risoto.