A Perro Livre, a nova cervejaria brasileira com alma cigana

O lema é "Cerveja sem Coleira" (em espanhol, o nome quer dizer "cachorro livre")

Thiago Galbeno, o jovem cervejeiro, com os três primeiros lançamentos da Perro Libre (Foto: Ricardo Jaeger/BeerArt)

Solta para criar e para produzir, sem a amarra da Lei da Pureza ou a imobilidade de uma fábrica própria. Essa é a proposta da Perro Libre, cervejaria nascida em Porto Alegre (RS) mas cigana na alma e que chega com três opções, uma Pilsen lupulada, uma India Pale Ale e uma American Pale Ale, todas produzidas na Heilige, em Santa Cruz do Sul (RS). O lema é "Cerveja sem Coleira" (em espanhol, o nome quer dizer "cachorro livre").

Mesmo tendo a obsessão de inovar, a Perro Libre evita a pasteurização e a filtragem.

"A gente quer fazer a cerveja que gosta de beber, e para isso ela tem de ser fiel à qualidade que buscamos", explica Thiago Galbeno, o jovem cervejeiro (21 anos), que começou a sonhar com a cervejaria em brassagens com o pai em casa. Com ele, Alberto Galbeno, e um amigo, Lucas Sperotto, concretizou o sonho.

Para facilitar a distribuição, o trio pretende montar um clube, com a função de entregar na casa do associado a bebida refrigerada. Por enquanto, a bebida está restrita a pubs e lojas especializadas da capital gaúcha. Para provar, a equipe da revista BeerArt recebeu um exemplar de cada um dos três lançamentos ‒ e comprovou a qualidade. A Perro Libre chegou com gana.

A Pílsen da Perro Libre, lupulada (Foto: Ricardo Jaeger/BeerArt)