Marca de Garopaba lança o programa ‘Mentores’, que oferece renda extra em duas modalidades

Inspirado em programas já comuns em outros segmentos, como o de cosméticos e o de varejo, o “Mentores da Cervejaria Phare” pretende estimular a expansão dessa marca de Garopaba (SC) com a oferta de renda extra. A iniciativa foi lançada no Festival Brasileiro da Cerveja, que se encerrou no último sábado em Blumenau (SC). No evento, o casal de fundadores da Phare, Cecília Müller (responsável técnica e nutricionista) e Marcelo Estrella (mestre-cervejeiro), explicou como será conduzido o programa.

“Nosso objetivo é oferecer uma oportunidade de renda extra para pessoas de todo o Brasil e levar a Phare para mais lugares”, disse Cecília.

São dois formatos. O primeiro é a venda por meio de um link no qual o revendedor ganha comissão pelas vendas efetuadas e a cervejaria se encarrega de enviar o produto para a casa do consumidor. Nesta modalidade, a pessoa precisa estar inscrita como microempreendedor individual (MEI), mas não tem nenhuma despesa extra, conforme a cervejaria. A outra possibilidade é por meio da compra das cervejas para revender. Neste caso, o revendedor adquire o produto por um valor diferenciado e fica responsável tanto pelo contato direto com o consumidor quanto pela entrega.

O programa se encontra na fase de cadastramento de interessados, feito por meio de um link que leva a um formulário.

No evento na cidade catarinense, a Phare também apresentou a nova identidade visual da marca. Chama a atenção nos rótulos o uso de linguagem em braile. “A ideia é ser mais inclusivo”, ressaltou Marcelo. No festival, um dos lançamentos mais surpreendentes da Phare foi a Stout Churros, cerveja com 6,9% de teor alcoólico, amargor de 48 IBUs e que leva entre seus ingredientes extrato de churros e canela. Uma IPA com café colombiano foi outra estrela do estande no festival.

O nome da cervejaria - Phare, ou seja, farol em francês - remete ao local em que Cecília e Marcelo se conheceram, o Farol de Santa Marta, localizado no Cabo de Santa Marta, em Laguna, no litoral sul catarinense. Ela morava em São Leopoldo, ele, em Canoas, e juntos decidiram deixar as profissões que tinham nesses municípios gaúchos e migraram para Santa Catarina com o objetivo de buscar uma rotina menos estressante à beira-mar e com o projeto de produzir a própria cerveja.