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A escolha das letras no rótulo da cerveja

Entre mais de 150 mil opções disponíveis, a decisão sobre a fonte correta em um rótulo exige conhecimento e bom senso

ótulo criado pela Agência Alvo, de Bento Ferreira (Foto: Divulgação)

BENTO FERREIRA

A escolha correta de uma tipografia é uma etapa fundamental em toda a criação de um rótulo de cerveja. Não basta que a fonte seja apenas “bonitinha”. É preciso muito mais para que ela tenha coerência com todo o conteúdo do rótulo. Em alguns casos, a melhor opção pode ser até mesmo aquela fonte que você considera feia. É tudo uma questão de análise caso a caso de acordo com o briefing do cliente. O importante na construção do rótulo é entender a necessidade do cliente. Para isso é preciso se encher de informação antes de iniciar qualquer projeto de rótulo. A boa tipografia num rótulo comunica duas vezes. Uma pelo texto que escreve, e outra pelo traços de seu desenho. Precisamos avaliar com cuidado o que se pretende comunicar no rótulo, pois a fonte inadequada pode mudar totalmente o discurso, por isso o texto muda de acordo com o tipo que escolhido.

Uma família tipográfica pode até ser perfeita para determinado rótulo, mas também pode ser inadequada para outro contexto de rótulo. Algumas fontes podem ser mais universais que outras, por exemplo helvética, museo.

O que é família tipográfica? Um conjunto de fontes tipográficas com as mesmas características estilísticas fundamentais, porém apresentadas com variações de espessura, largura, altura e outros detalhes. Algumas destas variações são mais frequentes nas famílias tipográficas e recebem nomes que se tornaram conhecidos pelo público em geral, tais como bold (negrito), light (claro), regular, itálico e versalete, entre outros.

Estima-se que haja cerca de 150 mil fontes comerciais disponíveis no mercado. Portanto, encontrar a melhor para o seu rótulo sem enlouquecer requer um pouco de conhecimento, tempo e pesquisa.