Espresso Dry Hoping, do Bev Hack Lab, é inspirada nas cafeterias e leva solução para bares e lares

Obter um chope personalizado, com o lúpulo da preferência do apreciador, é a proposta do Espresso Dry Hoping, tecnologia inovadora desenvolvida pelo Bev Hack Lab. O dispositivo oferece uma nova possibilidade para o serviço em bares, restaurantes e até a experiência com chopeiras caseiras.

A novidade é inspirada nas cafeterias, que oferecem diversos métodos de extração em combinação com diferentes grãos. Com esta possibilidade, o cliente de um bar ou restaurante pode solicitar o lúpulo que mais agrada seu paladar e ter o seu chope customizado com a adição na hora do seu lúpulo preferido. O sistema lembra o de uma cafeteira de espresso.

O dispositivo também pode ser acoplado em uma chopeira caseira padrão. O projeto está em fase final de testes, com patente já submetida. Ainda não há data para o lançamento oficial.

O termo refere-se à adição de lúpulos ao final do processo de produção da cerveja, com ela já pronta. Isso permite a extração de aromas e sabores peculiares na bebida, conferindo ao rótulo personalidade, já que os lúpulos guardam diferenças no perfil sensorial por conta do varietal, terroir, método de produção, fatores climáticos, entre outros fatores.

Este processo evita que grande parte dos aromas se percam, algo comum durante a adição de lúpulo nas fases de ebulição e decantação do mosto cervejeiro.

É um braço do Centro de Inovação Tecnológica (CIT), com "mindset de garagem de inovação e 100% experimental". O laboratório conta com uma equipe enxuta de cientistas e é responsável por pesquisas e desenvolvimento de produtos que andam à margem do principal mercado consumidor de bebidas, com novos olhares para o consumo através de experiências e melhorias que impactam positivamente a vida dos consumidores.