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Mapa interdita 3 fábricas de bebida em Santa Catarina

Fechamento de estabelecimentos que não apresentaram condições mínimas de produção é preliminar

Amostras dos produtos foram colhidas e serão analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa (Foto: Divulgação)

Em mais uma ação de fiscalização, auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estiveram em indústrias de bebidas localizadas em Santa Catarina, para verificar a conformidade dos estabelecimentos elaboradores de bebidas frente aos requisitos de Boas Práticas de Fabricação (BPF). Durante a ação foram apreendidos 33.134 litros, incluindo sucos de laranja, néctares de laranja e uva, vinhos e bebidas alcoólicas mistas, em razão de indícios de adulteração e outras irregularidades. Também foram apreendidos aditivos, coadjuvantes de tecnologia, extratos vegetais vencidos ou sem procedência e rótulos irregulares que possuem alegações que podem induzir os consumidores ao engano sobre sua composição, origem e natureza. Amostras dos produtos foram colhidas e serão analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa.

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Os resultados da operação constataram "sérias" irregularidades em algumas empresas, levando ao fechamento cautelar de três fábricas que não apresentaram condições mínimas de produção, representando risco iminente à saúde pública. Outras 12 fábricas foram intimadas para implementação dos controles de produção e dos procedimentos em conformidade aos requisitos de BPF.

Segundo o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, a colaboração das empresas do setor alimentício é de suma importância para a manutenção dos padrões de qualidade e segurança, bem como para o fortalecimento da confiança dos consumidores nos produtos nacionais. "O Mapa continuará a realizar os trabalhos de fiscalização a fim de garantir que os direitos dos consumidores e os participantes da cadeia produtora sejam respeitados", informou.

As empresas fechadas serão submetidas a um processo administrativo e só poderão retomar suas atividades após sanar todas as irregularidades identificadas e receber a devida autorização do Ministério da Agricultura. Além disso, as indústrias alvo da fiscalização serão monitoradas para garantir a conformidade contínua com as normas estabelecidas.

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