Brasil tem maior expectativa de compras de Natal em 6 anos
Conforme pesquisa, entre os estados com maiores índices estão São Paulo, Goiás e Pará
Conforme pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio varejista pôde respirar mais aliviado neste Natal. As vendas para o período, em todo o país, devem aumentar em 5,2%, comparadas ao mesmo período de 2018. Se comprovado, este será o maior aumento nas vendas do Brasil em seis anos.
Dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, apenas Alagoas tem uma expectativa negativa com relação ao Natal de 2019. De acordo com o Instituto Fecomercio de Alagoas, o movimento comercial para 2019 está 7,89% abaixo se comparado com o mesmo período de 2018. Em contrapartida, a intenção de compra dos alagoanos nesse ano é de 66% contra 57,8% no ano anterior.
Os estados com maior índice de expectativa de vendas para o comércio são São Paulo, que pode chegar à 7%; Mato Grosso do Sul, que também pode alcançar 7%; Goiás, até 12%; Rondônia, 10%, assim como a Bahia; e Pará, que pode chegar aos 8%.
De acordo com o professor de Economia do Centro Universitário Internacional Uninter, Francisco Luiz Elache, alguns fatores ajudaram no crescimento das vendas para o Natal deste ano:
"A liberação do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e a proximidade com o pagamento do 13º salário foram fundamentais para esse aumento."
Para o especialista, promoções também podem ter ajudado no resultado:
"A Black Friday, por exemplo, ajudou a trazer esses consumidores para o Natal. Com isso, a intenção de compra aumenta e, consequentemente, as vendas."
Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 58% dos entrevistados responderam que pretendem comprar roupas para presentear no período natalino, em seguida vêm os brinquedos, com 40%, seguidos de perfumes e cosméticos, com 34%, calçados, com 32%, enquanto 25% pretendem comprar acessórios, 17% livros e e 14% smartphones.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeprestem), 41% dos consumidores farão suas compras online em 2019.