Bierland lança linha de cervejas em lata

Ao completar 15 anos, a premiada cervejaria de Blumenau aposta na nova embalagem

Três dos seis estilos que fazem parte da primeira linha da Bierland em lata (Foto: Divulgação)

Uma das pioneiras na produção de cerveja artesanal no Brasil, a cervejaria Bierland completou em 28 de agosto de 2018 15 anos de atividades, acumulando mais de 120 prêmios nas mais importantes competições cervejeiras nacionais e internacionais. A Bierland agora aposta nas cervejas em lata.

Na nova embalagem, a Bierland lança uma linha composta por seis estilos: a Pilsen, sua Lager puro malte eleita como melhor International Pilsner de 2018 no Concurso Brasileiro de Cervejas, a Weizen, cerveja de trigo campeã das Américas pelo World Beer Awards, a IPA, ouro brasileiro no World Beer Awards de 2017, a Vienna, consagrada quatro vezes como a melhor do mundo em seu estilo, a Stout, uma cerveja escura e cremosa lançada exclusivamente na lata, e a Strong, medalha de ouro no Concurso Brasileiro de Cervejas do ano passado.

Fruto da visão de três empreendedores que desejavam diversificar os seus negócios, a Bierland nasceu em 2003 na cidade de Blumenau, terra do Festival Brasileiro da Cerveja, e traz na bagagem um portfólio de cervejas inspiradas nas principais escolas cervejeiras mundiais, como a alemã, a inglesa, a belga e a norte-americana.

Dentro de um projeto de expansão, a inauguração da nova linha de envase e o lançamento da linha de cervejas em lata fazem parte de uma estratégia de mercado orientado para o ganho de escala e que tem como propósito principal "a democratização da cerveja artesanal de qualidade, oferecendo ao consumidor cervejas multipremiadas por um preço justo e acessível".

Eduardo Krueger, um dos sócios da cervejaria, ressalta que o projeto já vinha sendo desenhado por cerca de três anos, a partir da cuidadosa análise do mercado artesanal em meio ao delicado cenário econômico do país:

“Nos últimos anos o mercado de cervejas artesanais vem se transformando e, com a entrada de novos players o desafio das artesanais será, cada vez mais, o de encontrar um caminho para se diferenciar num ambiente cada vez mais maduro e competitivo.”

Confiante, o empresário destaca que nos próximos dois anos a meta é mais do que duplicar o volume de produção da cervejaria, investindo cada vez mais em tecnologia e capacitação de sua equipe.

Para o gerente executivo da marca, Rubens Deeke, a Bierland inaugura um novo espaço no mercado, diminuindo significativamente a diferença de preços entre os produtos das categorias premium e super premium das grandes companhias e as cervejas artesanais. Na visão do gestor, trata-se de um reflexo natural do mercado, semelhante ao que acontece em outros países, e ditado pelo próprio consumidor, que por sua vez, exigirá cada vez mais qualidade por preços mais adequados e acessíveis:

“Hoje, quinze anos depois da fundação, superamos o desafio de introduzir as cervejas artesanais no cardápio do consumidor. Todos desejam beber uma cerveja artesanal de qualidade, e certamente o farão, basta que o valor seja justo e condizente com o seu bolso.”

A escolha da lata de 350 ml standard também foi decisiva, pois além de contribuir na racionalização dos custos em relação ao ganho de escala, trata-se de uma tendência mundial entre as embalagens com menor impacto ambiental e significativo valor social, uma vez que o Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio.

Além disso, a lata de alumínio contribui na manutenção da qualidade do produto, evitando sua oxidação e o envelhecimento precoce, além de preservar de forma muito mais eficiente as características sensoriais da cerveja.

“O novo desafio que temos pela frente é o de desmistificar o preconceito do consumidor em relação à lata, uma vez que no Brasil, ela ainda está muito associada a produtos de qualidade duvidosa, apesar de se apresentar como uma alternativa prática, segura e eficiente para as cervejas artesanais”, pondera Deeke.

Apesar do longo tempo de estrada no jovem e promissor mercado da cerveja artesanal brasileiro, o movimento da Bierland demonstra que ainda existe um espaço enorme a ser ocupado e de que a inovação não está restrita somente à exploração de novos estilos ou a modernização de processos.

“Assim como foi quando iniciamos nossas atividades, estamos sendo pioneiros novamente, assumindo nosso papel de protagonistas no desenvolvimento e ampliação do mercado brasileiro de cervejas artesanais”, finaliza Krueger.